A Espanha dirá 'NÃO' aos corretores de Forex e CFD de Chipre e do Reino Unido?
Regulador financeiro espanhol CNMV está farto de práticas injustas corretores estrangeiros. Por enquanto, inspeções detalhadas foram anunciadas, mas no final das contas pode terminar com a proibição de conduzir negócios, mesmo para corretores da União Europeia. A maioria das objeções dirige-se a empresas sediadas em Chipre.
espanhol Mercado Forex i Instrumentos de CFD não difere significativamente de seus homólogos em outros países da União Europeia. Somente corretores licenciados podem operar lá. O problema é que, ao obter uma licença em qualquer país da União Europeia, você pode fornecer serviços financeiros em todos os outros países da comunidade europeia. Basta obter o chamado Um "passaporte com licença" que permite operar em toda a UE. E, é claro, muitos corretores tiram proveito dessa facilidade.
O problema é que muitos, senão a maioria, corretores estão baseados em Chipre e operam uma licença FCA da Grã-Bretanha. Devido ao Brexit, no entanto, essas licenças não serão reconhecidas a partir de 31 de dezembro de 2020, quando os laços financeiros da UE com o Reino Unido entrarão em uma nova fase e os acordos internacionais deixarão de ser aplicáveis. O passaporte, no entanto, deve permanecer, mas ainda não se sabe de que forma.
Corretores de Chipre em apuros
A Espanha, porém, prefere se proteger. Já constituiu uma comissão especial presidida pelo Presidente Sebastián Albelli para verificar as práticas dos corretores estrangeiros licenciados que prestam os seus serviços em Espanha.
A lista censurada inclui principalmente corretores sediados em Chipre com as práticas de publicidade e marketing mais agressivas. E são muitos, porque a comissão estimou que existam cerca de 3,5 mil pessoas operando em seu país. empresas que operam com base em "Licença de passaporte". Existem apenas 200 empresas nacionais.
O que o regulador verificará principalmente:
- encorajando clientes de varejo a se registrar como clientes profissionais. Graças a isso, os corretores podem oferecer aos clientes "profissionais" mais liberdade, especialmente maior alavancagem financeira,
- incentivando os clientes a transferir contas para entidades afiliadas. Desde a intervenção ESMA em 2018, muitos corretores licenciados pela UE criaram subsidiárias estrangeiras que operam sob a mesma marca. Os corretores possuem licença da UE, que garante confiabilidade aos clientes, também após a abertura de conta em corretor offshore. Desta forma, o corretor pode usar táticas que são ilegais na UE, como oferecer bônus de depósito ou volume. Também permite - ou talvez o mais importante - usar uma maior alavancagem financeira do que na UE. Um benefício adicional é que o corretor não precisa manter capital contra o saldo da conta do cliente, conforme exigido pela UE.
- Anúncios enganosos, como zero comissões e taxas, quando na verdade as comissões e taxas estão ocultas em outros custos de transação,
- Programas de afiliados que incentivam negociações de alto volume.
Já existe uma lista de "suspeitos"
O regulador espanhol não brinca com uma diplomacia desnecessária e já afirmou que tem uma lista de empresas que vai acompanhar de perto. Ele ressalta ainda que, se as conclusões atuais forem confirmadas, os corretores estrangeiros devem levar em consideração a proibição total de operar no país.
Este é sem dúvida um anúncio sem precedentes. Por exemplo, enquanto o regulador do Reino Unido, FCA, proibiu sete corretores cipriotas de operar no Reino Unido, essa proibição não se aplicaria a todos os corretores em um determinado país. Na Espanha, eles não descartam a responsabilidade coletiva, então este é sem dúvida o último aviso para os corretores que infringem as regras. será que vai dar certo? O tempo vai dizer…